Caio Carneiro no podcast Extremos do Gestão 4.0 com Bruno Nardon e Alfredo Soares

Podcast: Extremos - Gestão 4.0 com Bruno Nardon e Alfredo Soares
Convidado: Caio Carneiro
Data: Mar 6, 2023

Link para o podcast completo no YouTube e Spotify.

Nesse episódio do podcast Extremos, recebemos Caio Carneiro, Fundador do Vende-C, BuQme, Expert em Venda Direta e autor do Best-seller “Seja F*da!”, livro de negócios mais vendido em 2018 e 2019.

Um dos grandes assuntos abordados na conversa é vendas. Caio Carneiro começou trabalhando com peças automotivas ao lado de seu avô aos 17 anos. Ali, aprendeu grande parte das coisas que envolvem essa área e que depois lhe traria grande sucesso. Uma das partes delicadas de se tornar vendedor, é o preconceito que envolve essa profissão. Na opinião de Caio, o preconceito começa em casa e lidar com isso, com sua família, amigos e conhecidos foi extremamente desafiador.

Caio Carneiro, além de vendedor, escritor e pai, é empreendedor. Fundado junto com Flávio Augusto, O Vende-C, é o maior programa educacional de vendas do Brasil. E na visão dele, muitos empreendedores estão deixando duas coisas importantes de lado, sua saúde mental e esquecer das demonstrações de afeto. Esses dois temas ele só conseguiu prestar atenção no ponto mais baixo de sua vida, momento esse que tempos depois lhe traria um ensinamento essencial para ele e para sua família.

🚀 Nesse episódio do Extremos Podcast, Caio Carneiro também fala sobre:
- Existe perfil certo de vendedor?
- Como foi lidar com o preconceito sendo vendedor?
- O lançamento polêmico do livro “Seja F*da!
- Quando surgiu a vontade de fazer o Ironman?
- Qual o papel do casamento na sua vida?

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00:00 - Já curtiu esse episódio?
3:52 - O que é vendas?
4:59 - Qual palavra define melhor um vendedor?
5:29 - A história de Caio Carneiro
9:56 - Qual o desafio de formar vendedores?
16:41 - Quando Caio Carneiro começou a vender
27:30 - Existe perfil certo de vendedor?
31:08 - Quais técnicas um vendedor precisa dominar?
33:21 - A importância de ter um bom líder
34:57 - Como foi lidar com o preconceito de ser vendedor?
37:18 - O lançamento polêmico do livro “Seja F*da!”
42:17 - Rede social é ferramenta de contribuição e crescimento
44:30 - O dia mais triste da vida de Caio Carneiro
55:30 - Quando surgiu a vontade de fazer o Ironman?
1:02:07 - Os empreendedores se perdem muito nisso...
1:06:06 - Quais as consequências de se tornar uma marca?
1:12:56 - Qual o papel do casamento na sua vida?
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DESTAQUES

- Tem muita gente que confunde stress com cansaço. Você não cura stress com descanso. Você cura stress com mudança. Cansaço você cura com descanso. 

Todo poder que ao invés de servir, serve a si mesmo, esse é um poder que não serve.


- O “não” é um cheque pré-datado pro futuro.


- Geralmente seu super poder é a sua kriptonita.


- Todo poder que ao invés de servir, serve a si mesmo, esse é um poder que não serve.


- Ninguém segura alguém que quer mudar de vida.


- Como lidar com o “não” em vendas: meu filho me ensinou que na vida tem que ter amor ao próximo. Não quer? Próximo! Quem quer, quer. Quem não quer, não quer. Nesta leveza de uma criança de 5 anos de idade.

NOTAS

Se eu tivesse atendido a ligação da minha mãe naquele dia, eu sei que eu não tinha colocado minha filha pra dormir ontem. Ela teria tido o AVC, mas eu teria falado com ela, e isso não teria acontecido.

Se você não acredita em Deus, é importante você arrumar um ótimo substituto.

Os empreendedores flertam muito com umas coisas muito perigosas. E você tem que saber que é o jogo.
Por exemplo, o atleta ele flerta com a lesão. Um piloto de Fórmula 1 flerta com a morte - ele passa às vezes 3cm dela. E ele sabe. Esse é o jogo que ele tá jogando, e tá tudo bem. Ele sabe.

E o empreendedor também flerta com coisas perigosas. A gente flerta todo dia com a ansiedade porque a gente é programado pra pensar daqui 3 anos.

A gente flerta, todo dia a gente dança uma valsa. Só tá rezando pra não pisar no pé. Porque se pisar no pé, ela dá um tapa na nossa cara, dá ansiedade, daí isso vira um burnout, do burnout vira outra coisa, todo empreendedor flerta com a ansiedade.
Sabendo disso, o que você pode fazer pra não deixar esse flerte se transformar num abraço.

Existem 3 doenças do tempo. Cada um mora em uma zona diferente.
A primeira doença do tempo é a depressão, e tá associada ao passado. A do momento atual, presente, é o stress - é a ausencia de sentido no tempo presente. E a terceiro doença do tempo é a ansiedade, que é futuro.

Tem muita gente que confunde stress com cansaço. “Pô, to estressado, vou tirar férias.” Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Você não cura stress com descanso. Você cura stress com mudança. Cansaço você cura com descanso. Por exemplo, 3h de wake cansa pra caramba, mas não estressa.

Geralmente a gente conhece o nosso limite quando a gente cruza ele. A primeira coisa é acreditar que a gente tem um limite. Não é Superman. E todo mundo tem o seu limite.

Todo poder que ao invés de servir, serve a si mesmo, esse é um poder que não serve.

Crescimento e contribuição.

No casamento falei assim, começou o maior projeto da minha vida.

O “não” é um cheque pré-datado pro futuro.

Vendas é treino.

Quanto menos você domina etapas e processos, mais essa montanha-russa emocional vai te abalar. Na hora que você domina etapas e processos, você sabe que por exemplo a maior previsibilidade de receita tá muito mais na tua capacidade de geração de lead. Então entrou um nome e um email, você sabe que é uma venda futura. E você vai resolver o problema de alguém.

Quando você tem essa ausência de conhecimento de metodologia, etapas e processos, a avalanche emocional é um horror.

Treinar não vende. Vender treina.
Você fica 2h em treinamento de vendas, tua carteira não aumentou. Mas fica 2h prospectando, mesmo se não fechou, você vai sair melhor.

E eu gosto de ajudar… tenho até que tomar cuidado. Ser bonzinho é diferente de ser bobo.

Geralmente seu super poder é a sua kriptonita.

Ninguém segura alguém que quer mudar de vida. Essa pessoa só precisa do instrumento. Essa pessoa só precisa de um veículo.

Como lidar com o “não” em vendas: meu filho me ensinou que na vida tem que ter amor ao próximo. Não quer? Próximo! Quem quer, quer. Quem não quer, não quer. Nesta leveza de uma criança de 5 anos de idade.